20 setembro, 2011

ÁREAS DEGRADADAS

ÁREAS DEGRADADAS.CERRADO.

O CERRADO

O Cerrado é o segundo ecossistema brasileiro
que mais alterações sofreu com a ocupação humana
( EMBRAPA,1 9 9 9 ) .  A mudança na vegetação causa
desequilíbrio no ecossistema, e as qualidades
intrínsecas da nova vegetação forçosamente
influenciarão nos processos físicos, químicos e
biológicos do solo. Essas alterações trazem
consequências   ecológicas  e  ambientais  visíveis ,as
quais geram ações nos diversos setores da sociedade,
visando à preservação e ao desenvolvimento de
tecnologias para a revegetação (CARNEIRO; 1996).
A  revegetação de áreas  degradadas   é  uma
prática clássica recomendada para a melhoria das
condições   do   solo. Nesta prática, tanto espécies
vegetais nativas como não nativas podem ser
utilizadas ( MENDES  FILHO, 2004 ). Embora seja
reconhecido que a revegetação com espécies nativas
possa aproveitar polinizadores e dispersores naturais
para uma auto-regeneração, o uso de espécies não
nativas é aceito quando pude r em  funcionar como
condicionadoras do substrato em locais com baixa
produtividade (FARIA e CHADA, 2007).
Em ambientes alterados, a revegetação por ser
dificultada quando alguns componentes básicos são
seriamente afetados, como: o substrato (ausência de
matéria orgânica ,solos pobres em nutrientes ,
compactados etc.) , os dispersores (fauna,
polinizadores etc.), a fonte de propágulos micorrízicos
( presença e qualidade da fonte de propágulos
adjacentes às áreas danificadas etc.), os fatores
ambientais (umidade, temperatura etc.) e a
conformidade do relevo (declividade, bacias
hidrográficas etc.) (FARIA e CHADA 2007).
Na comunidade microbiana do solo, um dos
importantes constituintes são os fungos micorrizicos
arbusculares (FMA). Os efeitos benéficos das
simbioses que podem ser formadas dependem de
fatores que atuam direta ou indiretamente sobre os
componentes da associação, como o fungo micorrízico,
a planta hospedeira e o solo (MOREIRA e SIQUEIRA, 2006)
e por meio da colonização radicular e da produção
de micélio externo no solo, possibilitam a ampliação
da área de exploração do sistema radicular,
facilitando a absorção de  nutrientes  pelas plantas
(SCHERER et al., 2004).
Em comunidades naturais, as plantas
hospedeiras são colonizadas logo após a germinação
e, frequentemente, são infectadas por mais de uma
espécie de FMA. Existem evidências da presença de
conexões entre hifas fisiologicamente funcionais, em
combinações inter e intraespecíficas entre plantas. Por
meio destas conexões ocorrem  trocas de


foto assimilados entre plantas hospedeiras
(especialmente pioneiras )e as não-hospedeiras
(geralmente não pioneiras), diminuindo as diferenças
na competição, aumentando a coexistência de
diferentes espécies e contribuindo para o aumento na
diversidade florística (SANDERS , 1 9 9 6 ) , fato
fundamental na recuperação e sustentabilidade de
área degradada.
Dentre os efeitos dos FMA esta a absorção do
fósforo e sua disponibilização para as plantas, a qual
se deve à capacidade das hifas externas explorarem
o solo e acessar o nutriente além da zona de
esgotamento ao redor das raízes (JAKOBSEN, 1995). Na
planta, a utilização das reservas de fósforo envolve
as fosfatases ácidas, sendo sua expressão regulada por
diversos fatores ambientais e fisiológicos da planta
(DUFF et al., 1994). A deficiência de fósforo nas plantas
leva ao aumento da atividade dessa enzima no tecido
vegetal (GARCIA e ASCENCIO, 1992), e sua alta atividade
tem sido relacionada à resposta da planta à deficiência
desse nutriente (ASCENCIO, 1994).
As espécies arbóreas estudadas foram
observadas crescendo próximo à área de cerrado em
questão, sendo algumas recomendadas para
reflorestamentos heterogêneos destinados à
recomposição de áreas degradadas ou de preservação
permanente (LORENZI, 2002). Devido à necessidade de
recuperar ou, ao menos, minimizar os efeitos da
degradação presente no Bioma Cerrado,é que se
propôs o desenvolvimento deste trabalho, que teve o
objetivo deavaliar o crescimento, a atividade da
fosfatase ácida foliar e colonização micorrízica de
mudas de espécies arbóreas não nativas em solo de
cerrado degradado



Amostras degradação.
Degradação em nascentes:


O processo de ocupação do Brasil caracterizou-se pela falta de planejamento e conseqüente destruição dos recursos naturais, particularmente das florestas. Ao longo da história do País, a cobertura florestal nativa, representada pelos diferentes biomas, foi sendo fragmentada, cedendo espaço para as culturas agrícolas, as pastagens e as cidades.
A noção de recursos naturais inesgotáveis, dadas as dimensões continentais do País, estimulou e ainda estimula a expansão da fronteira agrícola sem a preocupação com o aumento ou, pelo menos, com uma manutenção da produtividade das áreas já cultivadas. Assim, o processo de fragmentação florestal é intenso nas regiões economicamente mais desenvolvidas, ou seja, o Sudeste e o Sul, e avança rapidamente para o Centro-Oeste e Norte, ficando a vegetação arbórea nativa representada, principalmente, por florestas secundárias, em variado estado de degradação, salvo algumas reservas de florestas bem conservadas. Este processo de eliminação das florestas resultou num conjunto de problemas ambientais, como a extinção de várias espécies da fauna e da flora, as mudanças climáticas locais, a erosão dos solos e o assoreamento dos cursos d'água.
Neste panorama, as matas ciliares não escaparam da destruição; pelo contrário, foram alvo de todo o tipo de degradação. Basta considerar que muitas cidades foram formadas às margens de rios, eliminando-se todo tipo de vegetação ciliar; e muitas acabam pagando um preço alto por isto, através de inundações constantes.
Além do processo de urbanização, as matas ciliares sofrem pressão antrópica por uma série de fatores: são as áreas diretamente mais afetadas na construção de hidrelétricas; nas regiões com topografia acidentada, são as áreas preferenciais para a abertura de estradas, para a implantação de culturas agrícolas e de pastagens; para os pecuaristas, representam obstáculos de acesso do gado ao curso d'água etc.
Este processo de degradação das formações ciliares, além de desrespeitar a legislação, que torna obrigatória a preservação das mesmas, resulta em vários problemas ambientais. As matas ciliares funcionam como filtros, retendo defensivos agrícolas, poluentes e sedimentos que seriam transportados para os cursos d'água, afetando diretamente a quantidade e a qualidade da água e conseqüentemente a fauna aquática e a população humana. São importantes também como corredores ecológicos, ligando fragmentos florestais e, portanto, facilitando o deslocamento da fauna e o fluxo gênico entre as populações de espécies animais e vegetais. Em regiões com topografia acidentada, exercem a proteção do solo contra os processos erosivos.
Apesar da reconhecida importância ecológica, ainda mais evidente nesta virada de século e de milênio, em que a água vem sendo considerada o recurso natural mais importante para a humanidade, as florestas ciliares continuam sendo eliminadas cedendo lugar para a especulação imobiliária, para a agricultura e a pecuária e, na maioria dos casos, sendo transformadas apenas em áreas degradadas, sem qualquer tipo de produção.
É necessário que as autoridades responsáveis pela conservação ambiental adotem uma postura rígida no sentido de preservarem as florestas ciliares que ainda restam, e que os produtores rurais e a população em geral seja conscientizada sobre a importância da conservação desta vegetação. Além das técnicas de recuperação propostas neste trabalho, é fundamental a intensificação de ações na área da educação ambiental, visando conscientizar tanto as crianças quanto os adultos sobre os benefícios da conservação das áreas ciliares.
A definição de modelos de recuperação de matas ciliares, cada vez mais aprimorados, e de outras áreas degradadas que possibilitam, em muitos casos, a restauração realativamente rápida da cobertura florestal e a proteção dos recursos edáficos e hídricos, não implica que novas áreas possam ser degradadas, já que poderiam ser recuperadas. Pelo contrário, o ideal é que todo tipo de atividade antrópica seja bem planejada, e que principalmente a vegetação ciliar seja poupada de qualquer forma de degradação.
As matas ciliares exercem importante papel na proteção dos cursos d'água contra o assoreamento e a contaminação com defensivos agrícolas, além de, em muitos casos, se constituírem nos únicos remanescentes florestais das propriedades rurais sendo, portanto, essenciais para a conservação da fauna. Estas peculiaridades conferem às matas ciliares um grande aparato de leis, decretos e resoluções visando sua preservação.
O novo Código Florestal (Lei n.° 4.777/65) desde 1965 inclui as matas ciliares na categoria de áreas de preservação permanente. Assim toda a vegetação natural (arbórea ou não) presente ao longo das margens dos rios e ao redor de nascentes e de resevatórios deve ser preservada.
De acordo com o artigo 2° desta lei, a largura da faixa de mata ciliar a ser preservada está relacionada com a largura do curso d'água. A tabela apresenta as dimensões das faixas de mata ciliar em relação à largura dos rios, lagos, etc.


SituaçãoLargura Mínima da Faixa
Rios com menos de 10 m de largura30 m em cada margem
Rios com 10 a 50 m de largura50 m em cada margem
Rios com 50 a 200 m de largura100 m em cada margem
Rios com 200 a 600 m de largura200 m em cada margem
Rios com largura superior a 600 m500 m em cada margem
NascentesRaio de 50 m
Lagos ou resevatórios em áreas urbanas30 m ao redor do espelho d'água
Lagos ou reservatórios em zona rural, com área menor que 20 ha50 m ao redor do espelho d'água
Lagos ou reservatórios em zona rural, com área igual ou superior a 20 ha100 m ao redor do espelho d'água
Represas de hidrelétricas100 m ao redor do espelho d'água


Um ecossistema torna-se degradado quando perde sua capacidade de recuperação natural após distúrbios, ou seja, perde sua resiliência. Dependendo da intensidade do distúrbio, fatores essenciais para a manutenção da resiliência como, banco de plântulas e de sementes no solo, capacidade de rebrota das espécies, chuva de sementes, dentre outros, podem ser perdidos, dificultando o processo de regeneração natural ou tornando-o extremamente lento.
Uma floresta ciliar está sujeita a distúrbios naturais como queda de árvores, deslizamentos de terra, raios etc., que resultam em clareiras, ou seja, aberturas no dossel, que são cicatrizadas através da colonização por espécies pioneiras seguidas de espécies secundárias.
Distúrbios provocados por atividades humanas têm, na maioria das vezes, maior intensidade do que os naturais, comprometendo a sucessão secundária na área afetada. As principais causas de degradação das matas ciliares são o desmatamento para extensão da área cultivada nas propriedades rurais, para expansão de áreas urbanas e para obtenção de madeira, os incêndios, a extração de areia nos rios, os empreendimentos turísticos mal planejados etc.
Em muitas áreas ciliares, o processo de degradação é antigo, tendo iniciado com o desmatamento para transformação da área em campo de cultivo ou em pastagem. Com o passar do tempo e, dependendo da intensidade de uso, a degradação pode ser agravada através da redução da fertilidade do solo pela exportação de nutrientes pelas culturas e, ou, pela prática da queima de restos vegetais e de pastagens, da compactação e da erosão do solo pelo pisoteio do gado e pelo trânsito de máquinas agrícolas.
O conhecimento dos aspectos hidrológicos da área é de suma importância na elaboração de um projeto de recuperação de mata ciliar. A menor unidade de estudo a ser adotada é a microbacia hidrográfica, definida como aquela cuja área é tão pequena que a sensibilidade a chuvas de alta intensidade e às diferenças de uso do solo não seja suprimida pelas características da rede de drenagem. Em nível de microbacia hidrográfica é possível identificar a extensão das áreas que são inundadas periodicamente pelo regime de cheias dos rios e a duração do período de inundação.
Estas informações são extremamente importantes na seleção das espécies a serem plantadas, já que muitas espécies não se adaptam a condições de solo encharcado, ao passo que outras só sobrevivem nestas condições.
Fonte resumida: Recuperação de matas ciliares. Sebastião Venâncio Martins.

A foto a seguir mostra uma área recuperada:


Consciência e Meio Ambiente
Questões ambientais e sociais deixaram de ser marginais ao negócio e passaram a ser essenciais, estratégicas. O conceito de sustentabilidade transcendeu a questão ambiental alcançando a social e a educacional. Responsabilidade na utilização dos recursos naturais, no consumo e no trato com a sociedade faz parte da administração moderna.

A preocupação com o meio ambiente e com o ser humano que vive em sociedade é conseqüência da estranha modernidade que se observa, com o afastamento entre as pessoas e os povos provocado pela ignorância e por preconceitos de toda a ordem. Essa preocupação poderá se transformar num fator de união de esforços para a melhoria das relações com a natureza e entre os seres humanos.
Desenvolvimento sustentável, além de responsabilidade social, crescimento inteligente e cuidado com o meio ambiente, deveria significar desenvolvimento humano, respeito às diferenças e fraternidade.
Nenhum país pode ser considerado desenvolvido ao arvorar-se à condição de manipulador de idéias e pensamentos para subjugar os demais. O mesmo acontece com as pessoas; a imposição é sinônimo de impostura e presunção. Inteligência pressupõe exposição ao invés de imposição.
A crise ecológica que presenciamos é conseqüência de uma grave crise humana e social. O ser humano desentendeu-se consigo mesmo, com os seus semelhantes e com a Terra. As guerras e os graves problemas ambientais são as conseqüências desses desentendimentos.
A globalização é uma quimera. Os homens estão divididos social, racial, religiosa e geograficamente. No pequeno planeta criaram-se mundos distantes onde explorados e exploradores convivem numa aparente harmonia.
No dizer de Polibus, não existe testemunha tão terrível, nem acusador tão implacável quanto a consciência que mora no coração de cada homem. A essa consciência, que pode ser conhecida e desenvolvida, a parte de Deus que habita em cada coração, é que cada homem haverá de prestar contas um dia, pelo que fez e deixou de fazer; a única, verdadeira e incontestável juíza que todos carregam consigo desde o instante que nascem e que pode ser ampliada no processo da vida através da evolução que implica a aquisição de conhecimentos. A questão do momento é a ampliação da consciência que muito tem a ver com a sede por eternidade e a fonte da eterna juventude que os antigos pressentiam e que nos permitirá projetar um futuro e construir um passado que poderá se converter num infinito presente que chamaríamos eternidade.
Quando boa parte da humanidade despertar do sono da indiferença e da inconsciência e aderir ao silencioso e crescente movimento em defesa do meio ambiente e do ser humano como indivíduo, a revolução ecológica – espiritual se fará sentir em muitas partes e será corrigido o rumo equivocado em que se lançou a humanidade pelos obscuros caminhos do materialismo e da ignorância. A nova cultura será o produto de uma grande revolução a ser travada no íntimo das pessoas. Mais do que informativa, ela será formativa, proporcionando a ampliação da consciência e o cultivo de pensamentos e sentimentos que unam as pessoas ao invés de distanciá-las, como têm feito a política, as fronteiras, as religiões e, sobretudo, as ambições desenfreadas que deverão ser substituídas pelo ideal de estudo e de fraternidade. Além de cuidar do meio ambiente que o cerca, aprenderá a cuidar do ambiente mental de onde provêm os pensamentos e as idéias que podem elevá-lo, ao invés de mergulhá-lo na escuridão.
O homem tem se afastado de si mesmo, dos seus semelhantes e de Deus por insistir em manter uma fé no que desconhece. Somente através do conhecimento poderá reencontrar-se e descobrir o Deus oculto em seu coração e nos de seus semelhantes
Não bastam as leis se não há consciência e entendimento para que elas se cumpram, e homens de iniciativa e vigilantes que colaborem para que o planeta e seus habitantes se recuperem.


Nagib Anderáos Neto









A LEI DA NATUREZA 

          A natureza é sábia.   
          Sábia, abundante e paciente.
          Sábia porque traz em si o mistério da vida, da reprodução, da interação perfeita e equilibrada entre seus elementos. Abundante em sua diversidade, em sua riqueza genética, em sua maravilha e  em seus encantos. E é paciente. Não conta seus ciclos em horas, minutos e segundos, nem no calendário gregoriano com o qual nos acostumamos a fazer planos, cálculos e contagens.
          Sobretudo é generosa, está no mundo acolhendo o homem com sua inteligência, seu significado divino, desbravador, conquistador e insaciável.
          Às vezes, nesse confronto, o homem extrapola seus poderes e ela cala. Noutras, volta-se, numa autodefesa, e remonta seu império sobre a obra humana, tornando a ocupar seu espaço e sua importância.
          No convívio diuturno, a consciência de gerações na utilização dos recursos naturais necessita seguir regras claras que considerem e respeitem a sua disponibilidade e vulnerabilidade.
          E assim chegamos ao que as sociedades adotaram como regras de convivência, às práticas que definem padrões e comportamentos, aliadas a sanções aplicáveis para o seu eventual descumprimento:  as leis.
          Mais uma vez nos valemos das informações da própria natureza para entender como isso se processa. Assim como o filho traz as características genéticas dos pais, as leis refletem as características do tempo/espaço em que são produzidas.
          Nesse sentido podemos entender como a Lei de Crimes Ambientais entra no ordenamento jurídico nacional. Se, como já foi dito, a natureza é abundante, no Brasil possuímos números incomparáveis com quaisquer outros países no que se refere à riqueza da biodiversidade, com enfoque amplo na flora, fauna, recursos hídricos e minerais.
          Os números são todos no superlativo.
          Sua utilização, entretanto,  vem se processando, a exemplo de países mais desenvolvidos, em níveisque podem alcançar a predação explícita e irremediável, ou a exaustão destes recursos que, embora abundantes,  são em sua grande maioria exauríveis.
          Daí a importância desta Lei.
          Condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente passam a ser punidas civil, administrativa e criminalmente. Vale dizer:  constatada a degradação ambiental, o poluidor, além de ser obrigado a promover a sua recuperação, responde com o pagamento de multas pecuniárias e com processos criminais.
          Princípio assegurado no Capítulo do Meio Ambiente da Constituição Federal, está agora disciplinado de forma específica e eficaz.
          É mais uma ferramenta de cidadania que se coloca a serviço do brasileiro, ao lado do Código de Defesa dos Direitos do Consumidor e do Código Nacional de Trânsito, recentemente aprovado.
          Aliás, ao se considerar a importância do Código de Trânsito, pode-se entender a relevância da Lei de Crimes Ambientais. Se o primeiro fixa regras de conduta e sanções aos motoristas, ciclistas e pedestres, que levam à diminuição do número de acidentes e de perda de vidas humanas, fato por si só digno de festejos,  a Lei de Crimes Ambientais vai mais longe.
          Ao assegurar princípios para manter o meio ambiente ecologicamente equilibrado, ela protege todo e qualquer cidadão. Todos que respiram, que bebem água e  que se alimentam diariamente. Protege, assim, a sadia qualidade de vida para os cidadãos dessa e das futuras gerações.
          E vai ainda mais longe: protege os rios, as matas, o ar, as montanhas, as aves, os animais, os peixes, o planeta!
          Afinal, é a Lei da Natureza e, como dissemos, a natureza é sábia.

                                                      Ubiracy Araújo             Procurador Geral do IBAMA  




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