02 maio, 2012

                              MOGNO AFRICANO, MEGA FONTE DE RENDA


É do continente africano e vem de uma madeira de qualidade superior e com boa cotação no mercado internacional. Costa do Marfim, Angola, Nigéria, República dos Camarões, Gabão e Congo são os principais países onde ocorre em estado espontâneo o mogno-africano, ótima alternativa de plantio para silvicultores nacionais. Mas quem conta com espaço ocioso em um sítio, chácara ou fazenda também pode adequar o cultivo da árvore, cuja madeira é parecida com a do mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla), que tem derrubada proibida por lei federal.
            Entre as quatro espécies conhecidas pela denominação genérica de mogno-africano, a Khaya ivorensis é a que tem apresentado melhor desenvolvimento, seguida da Khaya antoteca e pela K. grandiflora. Apesar de contar com bom crescimento, a Khaya senegalensis esgalha bastante e não conta com fuste (tronco) reto, aspectos que interferem no uso da madeira. 


            Em 1976, cinco exemplares da Khaia ivorensis cultivadas na sede da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, PA, chamaram a atenção pelo crescimento, altura e diâmetro atingidos. Mas as primeiras sementes do mogno-africano só foram produzidas no país em 1989, permitindo que agricultores locais iniciassem a difusão do plantio da espécie. 

            Com desenvolvimento mais vigoroso e abundante, a Khaya ivorensis tomou, em alguns casos, áreas onde já havia sido plantado mogno-brasileiro no Pará. Atualmente, estima-se em torno de um milhão de árvores somente na Amazônia, a maioria em território paraense. Parte desse volume é usada em sistemas agro florestais, ao lado de cacaueiros e cupuaçuzeiros. 

            Das terras do Pará, a plantação se espalhou também para o centro-sul do país, chegando a Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Em solo mineiro, onde o cultivo da espécie começou há cerca de seis anos, avançou sobre terrenos anteriormente ocupados por parreirais. 

            De fuste retilíneo – característica importante para uma espécie madeireira –, o mogno-africano ainda leva vantagem sobre seus pares que pertencem à mesma família Meliaceae, como o próprio mogno- -brasileiro, o cedro (Cedrella odorata) e a andiroba (Carapa guianensis). Também fornecedoras de madeira de qualidade, essas espécies são, no entanto, mais vulneráveis ao ataque da broca-das-ponteiras (Hypsipylla grandella), favorecendo a emissão de ramos laterais e tornando o tronco curto, o que faz com que os exemplares percam valor como produto madeireiro.
            O mogno é uma árvore que pode ser cultivada em clima tropical, em quase todo o Brasil, exceto no Sul, onde ocorrem geadas. A espécie pode ser plantada em altitude máxima de 900 m.
            O risco da atividade é baixo, desde que todas as etapas de planejamento e execução sejam obedecidas. Por isso, é de grande importância ter conhecimento de todas as etapas de formação da floresta, e seguir critérios técnicos desde o preparo do solo, adubação, irrigação, capinas, combate às pragas e doenças e desbrota das árvores até o corte final.
            Para não errar, durante a implantação de projetos de mogno africano e brasileiro recomenda-se uma assessoria técnica para acompanhar todas as etapas do desenvolvimento da floresta.



Manejo
            O corte se faz entre 12 anos (desbaste), quando são cortadas 50% das árvores, e aos 17 anos os outros 50%. O rendimento da madeira serrada está diretamente ligado à condição da floresta (solo de boa qualidade) e tratos culturais adequados.
De um modo geral, percebe-se  que no espaçamento 5m x 5m = 400 árvores/ha, haverá:
- corte com 12 anos = 0,90 m³ = 180 m³
- corte com 17 anos = 1,50 m³ = 300 m³
            A lucratividade pode ser de:
-180 m³ x R$ 4 mil = R$ 720 mil
- 300 m³ x R$ 4mil = R$ 1,2 milhão

Irrigação
            A irrigação é importante porque o mogno precisa de água sistematicamente para seu desenvolvimento ser contínuo durante todo o ano e não suporta secas prolongadas. Porém, o tipo de irrigação deve ser planejado e escolhido de acordo com o tipo de solo, clima e estação das chuvas.
            Em regiões que a seca é prolongada, não aconselha a irrigação localizada, ou seja, o gotejamento não é recomendado para regiões onde há sete meses ou mais de seca. “Sugire-se que, para não errar na irrigação, utilize-se mais o sistema de microaspersão porque molha aproximadamente 100% da área, dando condições ao desenvolvimento do sistema radicular e também aplicações de adubação via água, permitindo um melhor desenvolvimento das árvores”, aponta.
            Até agora os resultados são surpreendentes quando são dadas as condições ideais. O crescimento chega a aproximadamente 2 m a 3 m por ano. “Tenho árvores de três anos com 65 cm de diâmetro e 12 m de altura”, informa o especialista no assunto.
Manejo correto
            No plantio irriga-se 4,5 litros/água por pé durante três a quatro horas a cada três dias durante os 30 dias iniciais. Dos 30 até 90 dias de plantado, irriga-se oito horas aplicando, no total, de 30 a 40 litros a cada seis dias.
            Daí em diante aplica-se dez horas de irrigação a cada sete dias até os três anos de idade, e após essa fase é feita uma irrigação a cada 15 dias, com um volume de água de aproximadamente 500 litros por 25 m² de área.
Cuidados
            Os cuidados com o mogno começam por contar com uma assessoria técnica capaz de levar o projeto do início até o corte com o menor índice de erros possíveis, e conduzir todas as orientações técnicas dentro do planejado. As orientações são elaboradas para cada 30 dias de atividade. É importante também, , fazer relatório de todas as atividades desenvolvidas durante o ciclo da floresta (combater formigas, adubações, capinas etc.), e efetuar medições das árvores dentro de uma amostragem uma vez por ano para acompanhar o seu desenvolvimento.
Erros e acertos
Erros:
- utilizar um tipo de irrigação que não permita o desenvolvimento da árvore;
- não saber a hora de fazer a irrigação;
- não saber a quantidade correta de água, o excesso é prejudicial;
- até os 2,5 anos do plantio os cuidados devem ser redobrados, observando e fazendo tudo o que for preestabelecido pelo técnico responsável.

“Todo erro traz consequências, atraso no desenvolvimento da madeira, até a perda total do investimento. Por isso, ao optar pelo cultivo do mogno africano é necessário estar consciente que este é um projeto de longo prazo e que todas as etapas têm que ser cumpridas em sua totalidade”.

CUSTO E RETORNO FINANCEIRO DE 1 HA DE MOGNO AFRICANO
Usando-se a tecnologia adequada para plantio e condução florestal, em boas
condições de clima e solo, pode-se obter receita líquida acima de R$
400.000,00/ha em 15 anos.
Para plantio em áreas irrigadas, os resultados iniciais indicam incremento de
40% na produtividade da floresta.
Matéria vinculada no GLOBO RURAL cita que 1000 mil árvores de mogno
africano depois do seu círculos de 12 anos chega a ser vendida por 4
milhões de reais um excelente preço para quem quer investir certo e seguro
invista  em mogno africano.
SOLO
É medianamente exigente em fertilidade do solo, desenvolvendo-se bem em solos profundos, de textura média. Tem se desenvolvido bem em Latossolos corrigidos, podendo ser plantado em vastas áreas de ocorrência de cerrados.
CLIMA
No Brasil o Mogno Africano tem se mostrado bem adaptado dentro dos seguintes parâmetros:
• Altitude – entre 100 e 1.200 metros
• Índice Pluviométrico – entre 1.200 e 2.400 mm/ano
• Distribuição Norte / Sul– Santa Catarina ao Pará
SUA FAIXA DE ADAPTAÇÃO AO CLIMA É MAIS ABRAGENTE DO QUE DO
A DA TECA E DO CEDRO AUSTRALIANO, TAMBÉM É MENOS EXIGENTE
EM FERTILIDADE DE SOL




PRODUTIVIDADE ESTIMADA DO MOGNO AFRICANO NO ESPAÇAMENTO
Ano

Nº.
plantas/Ha
Nº. plantas/CORTADAS
Ha.
PRODUÇÃO METROS /HÁ MADEIRA
SERRADA
1
400
------------
------------
10
380*
190
94
15
190
190
210
Total

380
304

Espaçamento (mts.) entre as mudas: Quantidade de mudas por hectare.
2 x 2 = 2.500
3  x 2 = 1666
4 x 4 =  625
5 x 5 = 400
6 x 4 = 417


Tecnologia de Produção – Espaçamento
Sugerimos o plantio com 5x5 m, com 400 plantas por ha. Em áreas irrigadas 6x4 m, com 417 plantas por ha.

Desempenho de cultura
Em boas condições de solo, clima e manejo estima-se produtividade em torno
de 40m3;ha;ano. (20 m3 de madeira serrada).
Em áreas irrigadas a produtividade tem se mostrado ate 50% superior.
Idade de Corte
Em boas condições de plantio e manejo, espera-se um corte de raleamento,
com aproveitamento comercial aos 10 anos, e corte raso aos 15 anos.
Mercado
            Os plantios de Mogno Africano no Brasil ainda não alcançaram idade de corte e escala de produção, o que tem impossibilitado sua comercialização normal no país, mas algumas informações ajudam a traçar um panorama de mercado.
            A semelhança entre a madeira do Mogno Africano (Khaya Senegalensis ) e do Mogno Brasileiro (Swietenia macrophilla) tanto na aparência quanto nas características físicas da madeira tendem levar a substituição do Brasileiro, hoje com corte proibido e com exportações suspensas pelo Africano, espécie exótica, sem restrição de corte e com livre acesso ao mercado europeu e americano. O mercado da madeira do Mogno Africano é seguro, pois a mesma já é consagrada internacionalmente por suas características físicas e mecânicas. A cotação no mercado internacional varia de 580 a 690.
            O aumento da renda familiar no Brasil aumentou de forma significativa o número de famílias com capacidade de consumo de bens de maior valor no país, o que elevou o consumo de produtos de luxo, situação que se enquadra os móveis feitos de Mogno.
            O mercado de madeiras nobres no Brasil têm se mantido aquecido. De 2002 a 2007 teve um aumento de 83% no preço das madeiras (fonte CEPEA), enquanto o preço das comodites agrícolas e de frutas vem variando, com as atividades oscilando entre o lucro e o prejuízo.
            Com a queda nas bolsas de valores em 2008, houve desvalorização da maioria das commodities, inclusive madeira de eucalipto e carvão. Entretanto, a Cotação das madeiras nobres se manteve inalterada no mercado nacional e Internacional. (Boletim ITTO).
            Estudos afirmam que cerca de 70% da madeira que sai da floresta amazônica é clandestina. O impacto do desmatamento descontrolado e a intensificação da Fiscalização pelos órgãos ambientais levaram a diminuição da oferta de Madeira, e como consequência, um aumento nos preços das mesmas.
Hoje no Brasil, após divulgação em massa desta espécie, que
começou a partir do ano de 2009, após vários estudos sobre a
espécie e por ser uma espécie muito aceitável no mercado
moveleiro, a área de produção é grande, porém não se pode ainda
ter uma base sólida quantitativa sobre a área de plantio porque
cresce diariamente a saber pelo grande volume de sementes
comercializadas mensalmente.  A partir de investimentos grandes
pela empresa  Caiçara Comercio de Sementes Ltda. para estar
importando as sementes, quando  antes era muito difícil encontrar
sementes no mercado brasileiro, pelo motivo de ser muito pouca a
produçao de sementes no Brasil desta espécie de mogno africano e
após a divulgação pela empresa acima citada, hoje há vários
produtores estão investindo pesado no mercado do Mogno
Africano- Khaya Senegalensis .

01- Quais as espécies de mognos existem no mundo? Quantas espécies são cultivadas no Brasil?
São 05 as espécies chamadas de mogno africano, todas do
gênero khaya , khaya senegalensis, khaya ivorensis , khaya
anthotheca, khaya madasgarensis,  khaya nyasica.

02- O Mogno africano é muito cultivado no Brasil? Fale da área e volume produzido?
É estimado em torno de 1 a 1, 5 milhões de mudas de mogno plantadas em vários estados, pois esta espécie foi muito pouco divulgada, pelo motivo que a espécie estava nas mãos de pessoas que trabalhava ou trabalha em alguns Institutos de Pesquisas brasileiros ficarem guardando em sete chaves para futuramente estarem ganhando milhões em cima da espécie agindo de forma secreta em um grupo que provavelmente queria monopolizar o mercado a benefícios deles  . Somente a divulgação em massa desta espécie começou a partir do ano de 2009 após vários estudos sobre a espécie por ser uma espécie muito aceitável no mercado moveleiro. É muito pouca a produção de sementes no Brasil desta
espécie. As sementes produzidas estavam nas mão de quem desejar faturar milhões, como já foi dito acima. Hoje, acredito que há muito mais plantios que antes.
03- Quais as vantagens de se produzir mogno?
A vantagem é por ser classificada a madeira como uma das melhores madeiras de mogno Africano, o Kaya Senegalensis e pelas suas qualidades especiais.  É uma madeira moderadamente dura e de média densidade (0,6-0,8).  O cerne é vermelho escuro,  marrom com uma cor púrpura e a aparência atraente faz dela uma  das madeiras mais favorecida para a  mobília. Além da madeira, a espécie é avaliada para fins medicinais, especialmente a casca é usada para tratar uma série de doenças. As folhas são usadas para forragem no final da estação seca, são estas as vantagens para os reflorestadores de terem uma madeira classificada como a melhor madeira e acima de tudo tendo outros  benefícios  nesta espécie de Mogno Africano (Kaya Senegalensis). 
O Mogno Africano (Kaya Senegalensis)  é  uma das espécies de madeira noveleira que suporta tantos meses de estiagens e acima de tudo sendo umas das espécies que a sua madeira, se não for a mais cara do  mercado de madeira, empata com a mais cara,espécie mais rentável no mercado e tolerante a estiagem por até 7 meses sem chuvas.
04- Fale do potencial do mercado?
Esta espécie já é conhecida no mercado interno há muito tempo, faltando madeira no mercado por ser muito procurada e ser uma espécie que era pouco divulgada.
05- Muito pouca a divulgação da espécie mogno africano por que motivo?
 Pelo motivo de a espécie estava nas mãos de quem desejava faturar milhões como já foi dito.  Acredito que há muito mais plantio que antes, pois a empresa Caiçara Comercio de Sementes Ltda já esta na quarta ou quinta importação de sementes e a procura pela espécie é muito grande no mercado brasileiro.
06- Faça um comparativo com outras madeiras?
Infelizmente não tem como comparar o Mogno Africano com outra espécie no Brasil. O Mogno Africano sai na frente de qualquer espécie por este motivo.
07- Fale das utilidades do mogno?
A madeira é classificada como uma das melhores madeiras de mogno Africano.  É moderadamente dura e de média densidade. O  cerne é vermelho escuro, marrom com uma cor púrpura e a aparência atraente faz dela uma das madeiras mais favorecida para  a mobília.
 Além da madeira, a espécie é avaliada para fins medicinais, especialmente a casca é usada para tratar uma série de doenças. As folhas são usadas para forragem no final da estação seca, mas o valor de forragem é baixa.
08- Qual a demanda mundial dessa madeira? Qual a produção mundial?
Esta espécie já é conhecida no mercado internacional há muito tempo faltando madeira no mercado por ser muito procurada e ser uma espécie que estava muito pouca a divulgação mais hoje já há plantação em vários países como os citados acima. Nas zonas mais secas no Sri Lanka tornou-se uma espécie prioritária para o estabelecimento de plantações de madeira desde meados de 1990.
09- Quantos anos demoram para realizar o corte dessa madeira?
O mogno-africano atinge a idade de corte entre 15 e 18 anos. Com o controle de mato, adubação e outras verificações, o fuste (tronco) deverá estar com 11,5 a 17  metros de comprimento e diâmetro entre 59,7 e 81 centímetros.
10- Porque há uma crença em dizer que a espécie ivorensis é de menor crescimento  que o senegalense mais esgalha menos e tem fuste (tronco) mais reto que o senegalensis?
Isto é pura crença e muitos que falam isto por que estão levando vantagem em querer que a espécie ivorensis domine o mercado por interesse de meia dúzia de pessoas e alguns donos de plantio da espécie ivorensis que estão boicotando o mercado para podervender seus produtos como sementes oriúndas e mudas vindas de árvores de qualquer plantio sem certificação e documentação.Deixam de dizer que hoje a espécie Senegalensis, plantada ecomercializada pela empresa Caiçara Comercio de Sementes Ltda.não são sementes coletadas em qualquer fundo de quintal como são coletadas as do ivorensis, mas sim as sementes dosenegalensis vindas de árvores de genéticas melhoradas, de pomar
de produção de sementes com certificados e sendo hoje uma das espécie de muito menos esgalhamento e com fuste (tronco ) muito mais reto que a espécie ivorensis que está sendo comercializada no Brasil, podendo ser vista por  qualquer leigo a diferença plantando as duas espécies juntas . Estes dizeres vêm de pessoas e alguns pesquisadores que provavelmente estão ganhando e alguns até comercializando sementes da espécie kaya ivorensis, as quais são oriundas sem certificação, sem trabalho genético sobre a espécie, mas por serem pesquisadores de alguns órgãos públicos de nome no mercado, provavelmente estão tirando proveito disso para inserir as sementes e serviços dos mesmos no mercado usando nome de instituição governamental para dar informações de puro interesse pessoal, pois para eles não é viável divulgar que a espécie khaya senegalensis é de melhor qualidade  que a espécie ivorensis porinteresses ocultos.
11- Detalhe o manejo de produção do plantio à colheita? (os cuidados no plantio; manejo fitossanitário; adubação;)
Um dos primeiros cuidados que se deve tomar é começar fazendo a coisa certa: comprar sementes importadas certificada com toda a documentação, Certificado Sanitário de Importação e Exportação,Parecer da Defesa Vegetal brasileira. Todos estes requisitos são sem dúvida os mais importantes cuidados que se deve tomar  referente plantio manejo adubação irrigação:
Propagação ocorre por sementes as mudas são formadas emsacos plásticos, com tamanho mínimo de 15 centímetros de largura e 25 centímetros de altura eles devem conter substrato feito a partir da mistura de solo com esterco, na proporção volumétrica de 4 para 1  –ou 80% de solo e 20% de esterco.como alternativa, as mudas também podem ser produzidas em tubetes, com capacidade para 120 a 260  centímetros cúbicos.para esse tipo de recipiente, são indicados substratos comerciais enriquecidos com adubo químico as adubações devem ser feitas com base na análise de solo. A espécie responde muito bem á adubação orgânica Por isso, sehouver disponibilidade de esterco ou composto orgânico, aplique 15 a 17 litros na cova de plantio. é importante que o esterco esteja bem curtido, caso contrário, ele poderá ser prejudicial.uma planta adubada com esterco tem crescimento 45% superior no primeiro ano.
Espaçamento o espaçamento ideal para o mogno-africano medidas que variam de 4 x 4 metros a 5 x 5 metros.O desbaste deve ser efetuado quando as copas se encontram, de tal forma que o espaçamento final seja de 8 x 8 metros ou 10 x 10 metros.em sistemas agroflorestais,o espaçamento deve ser de 15 metros entre as linhas e de 10 metros dentro delas.
O  khaya senegalensis ocorre em savana, muitas vezes em locais úmidos e ao longo de cursos d'água, em áreas com 650-1300 (-1800) mm de precipitação anual e uma estação seca de 4-7 meses. ocorre até 1500 (-1800) m de altitude na mata ciliar pode às vezes ser encontradas juntamente com grandifoliola khaya.referem-se profundos e bem drenados solos aluviais e cupinzeiros, mastambém podem ser encontrados no raso solos rochosos ela tolera inundações na estação chuvosa
 12- Quais as inovações tecnológicas existentes na produção de mogno?   As novas plantações hoje estão muito evoluídas, com tecnologia de ponta, sementes certificadas já de árvores geneticamentemelhoradas e selecionadas em pomares de produção de sementes
certificadas. Estão sendo comercializadas e plantadas
mundialmente com documentação total, inclusive com Certificado
Fitossanitário de Importação e Exportação, parecer a defesa
sanitária do Brasil, fiscalizadas as sementes no ponto de entrada no
Brasil pelos fiscais federais para garantir que as sementes estejam
aprovadas para o plantio. Muitas plantações de khaya senegalensis estão ultrapassando o esperado, há hoje muito hectares sendo plantados, irrigados, mesmo todos sabendo que estava espécie suporta até 7 meses sem chuva, mas para diminuir o tempo de corte da madeira.
13- Quais as regiões mais propícias para o cultivo do mogno no Brasil?
Hoje esta espécie está sendo cultivada, bem dizer, em todos estados do Brasil por ser uma espécie muito resistente suportando a falta de chuvas, suportando estiagem de até 7 meses  e até a inundações. Muitos reflorestadores estão usando basicamente em todo o território brasileiro por se tratar da espécie dos khaya de maior crescimento. Pesquisas feitas já comprovadas que a espécie khaya senegalenses é muito mais resistente a doenças e pragas e não foi constatada  qualquer tipo de doenças nesta espécie,diferenciando da espécie khaya ivorensis, da qual foi comprovado e constatada 2 tipo doenças  pela EMBRAPA na Amazônia Ocidental: o ataque de doença  na espécie khaya ivorensis pela mancha areolada causada por thanatephorus cucumeris, detecção de phamerochaete salmonicolor onde pode ser comprovada a praga através de fotos tiradas de plantas infectadas, deixando a plantação e a madeira totalmente deformada perdendo todo o valor comercial da madeira da espécie ivorensis.


Rhizoctonia solani AG1
O fungo  Thanatephorus cucumeris é responsável por várias doenças foliares em
A mancha areolada de  Thanatephorus é considerada uma das mais importantes para a região. Neste estudo, baseando-se na ausência de informações sobre quais os grupamentos de anastomose (AG) de  Rhizoctonia solani  estão associados a plantas hospedeiras na Amazônia, foi testada a hipótese de que os isolados de T. cucumeris oriundos de seringueira e citros e outras espécies cultivadas ou nativas pertencem a grupamentos de anastomose distintos. Assim, os isolados de  T. cucumeris  foram caracterizados citomorfologicamente, por meio da caracterização cultural, grupamento de anastomose  e molecular. Esta última baseou-se na observação da variação associada a seqüências da região ITS-5,8S do DNA.  Também não há informação sobre a patogenicidade cruzada, à seringueira, de isolados provenientes de outras espécies de plantas da Amazônia. Então, por meio do teste de patogenicidade cruzada foi testada uma segunda hipótese, a de que isolados de  T. cucumeris  de hospedeiros distintos são patogênicos também à seringueira. O estudo teve como objetivo elucidar aspectos importantes sobre a etiologia do patógeno, que podem 2 ser relevantes para o manejo da doença. De forma importante, concluiu-se que a seringueira hospeda não apenas um, mas sim vários grupos de anastomose de R. solani como agente causal da mancha areolada: o AG2-2, como o mais freqüentemente associado, o AG-1 IB, o AG-1 ID e o AG-4 HGI. Observou-se também a associação de Rhizoctonia sp. binucleada (AG-R) e do AG-CT (novo grupo de anastomose sugerido para alocar os isolados da mancha foliar dos citrus no Acre). Esses isolados de grupos distintos de anastomose, além de infectar plantas de seringueira, ocorrem também em diversas outras espécies vegetais, cultivadas ou nativas, o que implica em diversidade de fonte de inóculo para a disseminação dos patógenos da mancha areolada. De maneira inédita relata-se a ocorrência de um novo grupo de anastomose de  R. solani (AG-CT) infectando citros no Acre, Brasil, distinto dos demais relatados no mundo. 




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